Falta exatamente uma semana para acabar a tal janela partidária. Ou, como a coluna prefere, a “janela da traição” – na medida em que se trata deixar o partido pelo qual o edil se elegeu, por outro em que se sente mais à vontade. A tradução aqui é literal, e despida de valor ou preconceito. Trata-se, inclusive, de tentativa de levar para outro aconchego o apoio popular ostentado no pleito anterior.
Dito isto, confira a quantas andam as modificações que já ocorreram ou ainda podem se dar, na Câmara de Vereadores de Santa Maria. Deixando claro, de pronto, que não há surpresa alguma até aqui. Mas é melhor não descartar essa possibilidade, nos dias derradeiros da fenda eleitoral aberta pela legislação. Dito isto, acompanhe o relato.
Mudanças certas. As já acontecidas até o fechamento desta coluna (não se descarte nada no feriadão, por favor). No caso, os anúncios feitos por Roberta Leitão, João Ricardo Vargas e Anita Costa Beber, os três do PP, e que se filiaram, respectivamente, ao PL (os dois primeiros) e ao Podemos (a terceira). Sendo que Roberta, aliás, assumiu a presidência do novo partido.
Uma quarta troca (e todos estão nas fotos que ilustram esta nota) dada como certa é a saída de Manoel Badke, preso ao União Brasil desde a fusão dos falecidos DEM (pelo qual se elegeu) e PSL. O presidente do Legislativo deve assinar ficha mesmo é no Republicanos.
Mudança inevitável – o vereador Tubias Callil ficou aparentemente sem opção. Com formalidade ou não, reunião prévia ou não, o fato é que foi “convidado” a sair da agremiação e ficou sem ambiente no MDB. Ainda mais diante da ameaça (nem tão subjacente assim) de ver negada a legenda para concorrer a novo mandato.
Qual seu caminho? Ficar e esperar para ver, com todo o risco inerente, ou se mandar? A segunda hipótese aparenta ser a única, e o destino seria mesmo o PL, que o convidou. A conferir.
Improvável, mas... O fato é que todos saíram abraçados de reunião na Capital, semana passada, inclusive o presidente da sigla, Celso Carvalho. No entanto, há quem aposte que haveria muito risco de não eleição para pelo menos um dos dois vereadores do PSB, Danclar Rossato e Paulo Ricardo Pedroso, se continuarem na sigla até outubro. E que, nesse caso, um deles tenderia a sair.
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E aí que pelo menos um convite foi feito. No caso, do Podemos, a Danclar. Ele vai? Em até sete dias se saberá.
